Há muito venho questionando o porque da minha existência, acho que muitos passam por esse período em algum momento do seu ciclo de oxidação, outros apenas fazem seu ciclo sem indagação, talvez seria o caminho menos sofrido, a aceitação sem questionamento, sem eletricidade impulsionada por nossos neurônios a questionar. Viver o mesmo todos os dias é confortável e nesse conforto não precisamos ativar a energia que nos movimenta e que nos faz questionar.
Muitos me perguntam aonde está a minha constante alegria e sorrisos que sempre estavam escancarados em meu rosto...sempre respondia esses questionamentos com desculpas esfarrapadas ou culpabilizando o universo por ter sumido com o meu sorriso. Mas a verdade é que minha felicidade estava na inercia que atingia minha força motriz. Porque talvez em um pensamento ilusório achava que o combustível para a nossa sobrevivência eram os gases nobres (inerte) e quando me deparei que o que nos mantem vivo é o gás oxigênio, comecei a perceber porque a vida é tão reativa.
E se esse ciclo é tão reativo e com uma duração relativamente baixa, o comodismo só escancara o quando brincamos de fantasiar a nossa duração.